Escrito como se fossem ruínas de outros livros, Alvo noturno, de Ricardo Piglia (Companhia das Letras, 2011), renuncia aos recursos fundadores do romance policial. A maquinaria narrativa a funcionar com perfeição, marca deste gênero, é que joga a leitura para frente, prendendo o leitor. O livro de Piglia antes se arrasta, prejudicado pela sucessão de episódios soltos ...com