O grande tema de Carlos Heitor Cony, aquele em que o ficcionista melhor se realiza, por ser a expressão mais íntima de sua natureza, é a memória – a memória reinventada, transposta para o território da imaginação e de um estilo. Com Quase memória, quase-romance (Cia das Letras, 1995), livro que o devolveu à literatura brasileira depois de du ...com